A fim de que te deflores,
esperar-te-ei até o fim...
Sou teu, ainda que não saibas.
Estou inteiramente nu, para que enfim caias
Na tentação de deflorar-me,
Seja sob aplausos ou vaias,
Pois o que vale é que saias
De onde estiveres e aqui venha...
Não te contenhas, me tenha
De uma vez por todas!
Me desperte, me deixe louco,
Me leia por dentro, me condene
Ao vício de esperar por mim, paixão;
Todo Dia, por toda Lua, em toda Flora
No meio da rua, no pé de Amora,
Em cima de um colchão!
Te invado,
Sou teu, ainda que não saibas.
Estou inteiramente nu, para que enfim caias
Na tentação de deflorar-me,
Seja sob aplausos ou vaias,
Pois o que vale é que saias
De onde estiveres e aqui venha...
Não te contenhas, me tenha
De uma vez por todas!
Me desperte, me deixe louco,
Me leia por dentro, me condene
Ao vício de esperar por mim, paixão;
Todo Dia, por toda Lua, em toda Flora
No meio da rua, no pé de Amora,
Em cima de um colchão!
Te invado,
Te possuo então...
Marcoamante_61
Obrigada por permitir que eu faça leituras deslumbrantes...
ResponderExcluirMarco vc é um magnifico poeta...Parabéns coração!
Joana