sexta-feira, 16 de novembro de 2012

DIVINO GOZO

 



Dedilho teu corpo, lentamente,
para que o calor nas pontas de meus dedos,
te façam pouco a pouco,
amolecer!
E assim entregues a mim, todo o seu ser!
Lentamente dedilho a tua nuca,
para que ao toque das pontas de meus dedos,
tu se percas de seus medos,
para que eu possa assim te pertencer!
Sem reservas, eu me reservo a ti!
Eu que te espero sem reservas, para mim...
E assim,
lentamente eu te envolvo,
braços tornando-se abraços,
pernas em nós cegos,
nós a atar nossos corpos, enlouquecidos...
Aquecidos pela chama de nosso amor,
inebriados pela gana de nossas paixões,
envolvidos, por nossos sentidos,
todos perdidos em nós...
Em nossos corpos famintos,
famintos de nossos corpos...
E como o mar a atirar-se sobre a praia,
eu vou como as vagas,
vezes e vezes após,
açoitando-te o corpo,
adentrando-te as entranhas,
com uma fúria/doçura tamanha,
que gozamos, gozos divinos...
Prova inconteste do amor entre nossos corpos,
a desfalecer, logo após!

Marcoamante_61

Um comentário:

  1. maravilhoso poema! Emocioante... picante.. incontestável..Envolvente..doce... atraente..Enlouquecido.. apaixonante... Lentamente dedilho a tua nuca,
    para que ao toque das pontas de meus dedos,
    tu se percas de seus medos. lindooooo msm!..

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