Entre lençóis farfalhantes
E travesseiros enfronhados
Há dois corpos abraçados
Vivendo o clímax dos amantes
Entre estertores ofegantes
Seguindo delírios desejados.
São dois entes enamorados
Sob o domínio da ansiedade
Saciando com intensidade
Os seus impulsos acumulados
De volúpias impregnados
Na mais delirante felicidade.
São seres em terna vontade
Unidos por intensos desejos
Um mundo de imensos almejos
Na mais emblemática intimidade
Banhados no suor da sublimidade
Livres de vergonhas e pejos.
E nos improvisados ensejos
Figuras se movem em torpor
Num simbolismo sedutor
Numa imensidão de lampejos
Suspiros soam como solfejos
No mais esplêndido ato de amor!
marcoamante_61
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